terça-feira, maio 02, 2006

Siddhartha de Hermann Hesse (1)

... podemos mendigar amor, comprá-lo, recebê-lo de oferta, encontrá-lo na rua, mas nunca roubá-lo.
...quando atiras uma pedra à água, ela procura o caminho mais rápido para o fundo.

escrever é bom, pensar é melhor.
inteligência é bom, paciência é melhor

a fonte corria noutro lugar, tão longe dele, corria invisível, não tinha já nada a ver com a sua vida.
“... no fundo de ti há uma serenidade e um refúgio a que tu recorres sempre e onde podes ser tu mesma. poucas pessoas o têm e, no entanto, todos o podiam ter.
a maior parte das pessoas, Kamala, são como uma folha que cai, que flutua ao vento, que hesita e que cai no chão. mas há outros, poucos, que são como estrelas, que seguem um rumo firme, nenhum vento os afecta, têm dentro de si as suas leis e o seu rumo.”
semelhante a um véu, a um nevoeiro fino, o cansaço caiu sobre Siddartha, devagar, cada dia um pouco mais espesso, cada mês um pouco mais opaco, cada ano um pouco mais pesado.
O mundo das formas é efémero, as nossas vestes são efémeras, muito efémeras, assim como o aspecto do nosso cabelo, até mesmo o cabelo e o nosso corpo.

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