sábado, fevereiro 24, 2007

Tangos & Tragédias a não perder

Tangos e Tragédias estreou em 1984 em Porto Alegre. Criado por Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky que são também os protagonistas desta comédia musical , encenando respectivamente Kraunus Sang com seu violino delirante e o maestro Plestkaya, com seu acordeom de efeitos fantásticos. É um espetáculo cult , uma espécie de vale-a-pena-ver-de-novo do teatro brasileiro.
Desde 1987 nas temporadas de verão durante o mês de janeiro, a dupla consegue com seus delirantes personagens, a incrível façanha de lotar todas as sessões.
Músicas: (clicar para ouvir ... é imperdível:)
* The Eleven's Trem
* Ana Cristina
* A verdadeira Maionaise

KRAUNUS - Nós nascemos na Sbørnia. A Sbørnia era ligada ao continente por um istmo. Após sucessivas explosões nucleares, a nossa querida Sbørnia se desgrudou do continente, e hoje é uma ilha navegando pelos mares do mundo. E isto mexeu com nossas cabeças! E nós gostamos.
KRAUNUS - Gostamos porque as brumas de um pensamento gasoso varreram de nossa memória uma época de dor e desespero, ao mesmo tempo em que fincou nas profundezas de nossas almas “a estaca pontiaguda da dor”, que jaz esquecida no túmulo de nossa agonia.
KRAUNUS - Talvez seja exatamente esta a causa do enorme sucesso de uma de nossas danças folclóricas: “O Copérnico” (você não pode mexer com as pernas, você não pode mexer com as mãos... só cabeça).
Mexer com a cabeça das pessoas não é tão difícil quanto se imagina. Principalmente numa época em que a energia sinistra do concreto das grandes cidades tenta, com todas as forças, transferir a dinâmica criativa do sonho que existe no ser humano para dentro de um tubo de imagens.

Textos tirados da net

em Sintra

corredores verdes, frios
uma vegetação que nos sucumbe de paz;
num calafrio inexplicável, arrepia a espinha;
a humidade entranha, um relax preciso;
o barulho do sussurrar das folhas
e das águas a bater nas pedras seculares;
revestimento verde do passar dos anos;
combinação perfeita para um longo passeio…

Um sábado DifeRentE

Depois de um reforçado pequeno-almoço ao meio-dia, pus-me a caminho, apanhei a IC19 rumo a Sintra (13:30). Cidade histórica, cheia de palácios, castelos, monumentos históricos (levaria mais de um dia a falar sobre Sintra).
Passei pela Quinta da Regaleira, não entrei pois é muito caro (5€ a entrada) e infelizmente as economias estão escassas. Admirar vezes sem conta a fachada, espiar a quinta pelo lado de fora e imaginar Carvalho Monteiro em 1892 no seu misto esoterismo, o poço iniciático “espécie de torre invertida que mergulha nas profundezas da terra”, simbólica alquímica;
Subi até ao Palácio de Seteais, construído por Daniel Gildemester (finais séc. XVIII), o majestoso neo-clássico Arco Triunfal (1892). Vi a Rampa da Pena (Azinhada Vale dos Anjos). (14:17)
Fui até ao Parque de Monserrate, do séc. XVIII, com um maravilhoso Jardim Botânico com mais de 2500 espécies diferentes de plantas; com cascatas e lagos, ruínas; Não entrei porque… (4€). Mas, no parque em frente com uma cascata e mesas para piqueniques, estive a admirar a sua grandeza e energia.
Colares, lindo, com casas lindas e o ar que se respira é inigualável. (15:20)
Após um esforço enorme para não entrar em pânico, calafrios, 30 km/h para desespero do carro de trás, ao subir a estrada que vai para o Cabo da Roca, lá cheguei. (15:50). É que eu sofro de Abissofobia, para quem não sabe é o medo de abismos e precipícios (muito confundida com Acrofobia – medo de alturas, que também e infelizmente sofro). Pensei ficar pior com a altitude quando lá cheguei mas até que funcionou bem! – Cabo da Roca fica a uma altura de 140 metros acima do nível das águas do mar, o ponto mais ocidental da Europa. Ao olhar para longe, senti-me viajar pelo oceano atlântico de volta a minha terra, o meu coração. Conversei com a imensidão oceânica, trouxe-me de volta o cheiro do mussulo, da ilha de Luanda, do coco, da múcua, do dendén.
Vi pais&filhos, avós&netos, namorados&amigos… sorrio…estava na hora de ir. (16:35)
Cheguei à Praia das Maçãs (16:58) a tempo de fazer o meu piquenique (chá de cachinde ainda quentinho e sandes queijo e paio) a ver as ondas bravas a bater na areia e pedras. Caminhei ao longo da praia, das ruas até entrada de Azenhas do mar e voltei, senti-me longe. Vi o por do sol. (17:50)
Vim por Sintra, claro! A IC 19 estava um caos, e lá consegui chegar a casa (19:00)
Para completar o dia, fui ao Teatro, ao Tivoli, às 21:30, ver “Tangos & Tragédias” um clássico do teatro brasileiro cheio de humor e música. Conta a história de dois Sbórnianos :) , o Maestro Plestkaya (Nico Nicolaiewsky) – que toca acordeão e piano e o Violinista Kraunus Sang (Hique Gomez), vindos do imaginário país Sbórnia e onde se dança o "Corpénico" :). Esta comédia musical foi estreada pela 1ª vez em Porto Alegre – Brasil, em 1984.
Voltei pela marginal, por volta da meia noite estava em casa.


Passeio - Cabo da Roca & Praia das Maçãs

Um dia em Sintra




terça-feira, fevereiro 20, 2007

Para ver a banda passar...

acordei com o sol a bater-me na cara:
"Bom dia, já é de dia".
Poucos minutos depois ouvi o som dos tambores e fui à janela. Senti-me como a moça da música de Chico Buarque :

«A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela»

e num sorriso, pensei que a banda tocava para mim;
e num sorriso moedas atirei como se fossem rosas.

«A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou»

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Segunda feira - véspera de Carnaval

arrumei as ferramentas de trabalho (pintura e bricolage)
mesmo dolorida dancei ao som de alguns sons carnavalescos que passaram numa emissora de rádio
imaginei a minha sala toda pintada, e com uns acessórios giros
- nada como usar a imaginação!!

bem e lá passou mais um dia...

domingo, fevereiro 18, 2007

Um fim de semana em casa

porque os dias chuvosos insistem em permanecer fieis á tempestade da vontade daqueles que querem ficar em casa a descansar;
terminei de pintra a parede da sala - só uma uffff mas ficou linda.
fiz os últimos retoques na segunda feira - véspera de carnaval -
mudei uma coisinha aqui e ali
e no final do dia...

sábado, fevereiro 17, 2007

Kiss Me

não te vejo, sinto
cheiro a canela, tua pele
o calor das mãos suaves e firmes
no toque no rosto macio,
o cheiro dos teus lábios , bem perto
tão perto no sussuro do silêncio da noite.
"Beija-me" grita o coração "Beija-me"

Foto tirada da net

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Sol de pouca dura


segundos, no instante que dura um olhar perdido
o meu olhar, sem retorno.
segundos dos teus minutos que não são os meus,
a tua história contada a tua maneira,
a minha meia-história que nunca chega a começar.
segundos das tuas horas sempre tuas, teu mundo, tua vida, teus sonhos,
eu?- quem????
faltam 3 anos para perder a esperança...de vez! - "e o que isso tem a ver contigo?" Nada e tudo!
Nada porque não fazes parte do sonho; tudo porque há anos que fazes parte do coração! (ou não?)

Foto tirada da net

domingo, fevereiro 11, 2007

Miriam Makeba



A Rainha de África, o meu regresso á infância.
Salvé Rainha.


«She was born in Johannesburg; her mother was a Swazi sangoma and her father, who died when she was six, was a Xhosa. Her professional career began in the 1950s with the Manhattan Brothers, before she formed her own group, The Skylarks, singing a blend of jazz and traditional melodies of South Africa. In 1959, she performed in the musical King Kong alongside Hugh Masekela, her future husband. Though she was a successful recording artist, she was only receiving a few dollars for each recording session and no provisional royalties, and was keen to go to the US. Her break came when she starred in the anti-apartheid documentary Come Back, Africa (1960). When the Italian government invited her to the premier of the film at the Venice Film Festival, she decided privately not to return home. Her South African passport was revoked shortly afterwards.

Makeba then travelled to London where she met Harry Belafonte who assisted her in gaining entry and fame in the United States. She released many of her most famous hits there including "Pata Pata", "The Click Song" ("Qongqothwane" in Xhosa), and "Malaika". In 1966, Makeba received the Grammy Award for Best Folk Recording together with Harry Belafonte for An Evening With Belafonte/Makeba. The latter album dealt with the political plight of black South Africans under apartheid. In 1963, after an impassioned testimony before the United Nations Committee Against Apartheid, her records were banned in South Africa and her South African citizenship and her right to return to the country were revoked.

Her marriage to Trinidadian civil rights activist Stokely Carmichael in 1968 caused controversy in the United States, and her record deals and tours were cancelled. As a result of this, the couple moved to Guinea, where they became close with President Ahmed Sékou Touré and his wife. Makeba separated from Carmichael in 1973, and continued to perform primarily in Africa, South America and Europe. She also served as a Guinean delegate to the United Nations, for which she won the Dag Hammarskjöld Peace Prize in 1986.

After the death of her only daughter Bongi Makeba in 1985, she moved to Brussels. in 1987, she appeared in Paul Simon's Graceland tour. Shortly thereafter she published her autobiography Makeba: My Story ISBN 0-453-00561-6).

Nelson Mandela persuaded her to return to South Africa in 1990. In 1992 she then starred in the film Sarafina!, about the 1976 Soweto youth uprisings, as the title character's mother, Angelina. She also took part in the 2002 documentary Amandla!: A Revolution in Four-Part Harmony where she and others recalled the days of Apartheid. In 2001 she was awarded the Otto Hahn Peace Medal in Gold by the United Nations Association of Germany (DGVN) in Berlin, "for outstanding services to peace and international understanding". In 2002, she shared the Polar Music Prize with Sofia Gubaidulina. In 2004, Makeba was voted 38th in the Top 100 Great South Africans. Makeba started a 14 month worldwide farewell tour in 2005, holding concerts in all of those countries that she had visited during her working life.»

Texto tirado da net

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Serão numa sexta


fui jantar fora, ora bem! Daquelas coisas inesperadas e que correm bem, calmamente e bem dispostas.
Ora foi assim o meu serão: calmo, simpático e bem disposto.
Uma pizza de natas, banana, cogumelos, orégãos e frango. Conversa amena, de duas pessoas diferentes no pensar, agir, falar. Dois nítidos opostos mas que encontraram um equilíbrio no diálogo.
Não fosse ter visto o filme sinistro de David Lynch, “Twin Peaks”. Sinistro, arrepiante e dotado de um intelecto profundamente macabro. Mas isso não fez a noite perder o seu encanto.
Lugares, decoração, fashion, usos, filmes, música, ingredientes que chegaram para as 4 da manhã dois amigos se despedirem contentes pelo serão amistoso que proporcionaram.
‘Boa Mike’ :)

Richard Bona & Bobby McFerrin

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Richard Bona - um pouco de história

"Nascido na pequena vila de Minta, em Camarões, Richard Bona cresceu em uma casa cheia de música. Começou por juntar ripas de madeira de diversos tamanhos construindo seu próprio balafon. E foi assim com outros diversos instrumentos. Como não havia uma loja de instrumentos na sua cidade, passou a construir uma infinidade de flautas de madeira, balafons e até um violão de seis cordas. A sua vida mudou definitivamente em 1980 quando um francês que acabara de abrir um hotel na sua cidade ouviu elogios rasgados sobre o jovem músico que alguns dias depois contratava para montar e dirigir uma banda. Fanático por jazz, o dono do hotel mostrou para Bona cerca 500 lps de jazz enfiados em caixas e disse: “aprenda essas músicas”. O hotel providenciava os instrumentos e Bona passou dias aprendendo a tocar os diversos instrumentos e a ler e escrever música. O primeiro disco que Bona puxou aleatoriamente de uma das caixas foi um lp do extraordinário Jaco Pastorious que continha a faixa “Portrait of Tracy”. Com a morte de seu pai Bona decidiu dar um passo maior e partiu para Paris. Dentro de dois meses já estava trabalhando com importantes músicos, franceses e africanos, como Didier Lockwood e Marc Ducret, Manu Dibango e Salif Keita. Ficou em Paris por sete anos até que recebeu um convite para uma visita de quatro dias a Nova York e acabou ficando dois meses. No final do mesmo ano, mudou-se definitivamente para lá. Ao chegar ligou para Joe Zawinul com quem havia tocado anos antes em Paris e esse o convidou para participar da gravação e a tornee de seu disco My People.

Multiinstrumentista, compositor, exímio contrabaixista e dono de uma voz suave que mistura nas devidas proporções doçura com uma ponta de nostalgia, desde a sua chegada à Nova York em 1995, Richard Bona já tocou ou gravou com: os guitarristas Larry Coryell, Mike Stern e Pat Metheny, pianistas Joe Zawinul, Herbie Hancock, Chick Corea, Jacky Terrasson e Bob James, os saxofonistas Sadao Watanabe, Branford Marsalis e David Sanborn, a violinista Regina Carter, o vocalista Bobby McFerrin e o trompetista Randy Brecker"


Texto tirado da net

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

tão somente....

a luz que me cega no palco perdido algures pelo espaço do meu tempo,
a luz que me trás a lembrança desse passado tão presente,
um lugar, um espaço, um refúgio, um canto onde ninguém nos vê,
onde o calor do tempo passou sem nos dizer nada, sem assobiar um intervalo
perco-me nas lembranças, onde tu te encaixas sem aviso prévio,
vagueio e não sei por onde ando, onde me perco, nem sei se lá estou,
sento-me no manto vazio que me prende a ti, e tu a mim
e tento compensar-me da tua ausência, sem muito sucesso
estás em mim, em cada espaço, em cada retoque, em cada memória

«e é amar-te assim perdidamente
e é seres alma e sangue e vida em mim...
e dizê-lo cantando a toda a gente»


(foto tirada da net)


domingo, fevereiro 04, 2007

suave

delicada
pele macia, um toque suave
é bom sentir-te sem pressa
é bom acordar o dia no teu sorriso
rolar nos teus braços e sentir-te num beijo
suave, delicado
perto…
- sonho ou desejo? -

sábado, fevereiro 03, 2007

Aniversário da Nanda


A mana fez 35 anos hoje
Fomos jantar fora, com um grupo simpático dos colegas dela e uma amiga.
Restaurante Sabor a Brasil – passo a publicidade, mas comeu-se muito bem, e depois fomos dar depois um pé de dança no andar de cima do restaurante.
A minha querida mãezinha dançou, ah pois é, ela dançou e dançou. Foi o melhor do dia, vê-la dançar! Super Feliz.
A felicidade está nas pequenas coisinhas que muitos acham insignificantes, para outros é o máximo, é único, é maravilhoso, espectacular.
O bolo estava uma delÉcia :), hnam hnam....
E lá se passou a noite, sorridente!
Beijo Nanda, muitas felicidades e continua assim: na Boua:)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Um dia em Évora


Foi um passeio calmo num dia de inverno de ceu limpo e sol brilhante!

Um pouco de história:

«Évora está situada no Alentejo (sul de Portugal), a uma distancia de cerca de 130 km de Lisboa. A parte entre muralhas conserva bastantes traços dos seus tempos mais antigos, incluindo monumentos de várias épocas. O centro histórico de Évora faz parte da lista da UNESCO das cidades património mundial. Foi habitada no tempo dos romanos, tendo sido chamada Liberalitas Julia, e deste período restam inúmeros vestígios dos quais se destaca o templo romano conhecido por ''Templo de Diana''»