segunda-feira, março 06, 2006

frÁgiL

Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
Não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil

Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Sinto-me frágil

Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil

Está a saber-me mal
Este Whisky de malte
Adorava estar "in"
Mas estou-me a sentir "out"
Frágil
Sinto-me frágil

Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Sinto-me frágil

Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil

(Jorge Palma)

3 comentários:

Anónimo disse...

a fragilidade não é um estado de espirito, é a beleza cristalina da forte personalidade, é a elegância de um olhar grandiso e a elegância de gesto simples... Tudo o resto é para os fracos de espirito...
Jitos da canuca nay

Sáurius disse...

que lindo, que grandioso:)

beijos grandes

Sáurius disse...

(ps:
serão frágeis as rosas?
serão fráeis as borboletas?

olhai a sua natureza)