sexta-feira, março 03, 2006

até que enfim... a espera

‘quem espera sempre alcança’
lugar-comum e inaplicável em muitos casos
em nós, foi mais do que isso

velas, a chama das velas a nossa volta
como que melodia suave,
nossas mãos numa exploração minuciosa
dos nossos corpos ardentes
como uma ária sensual,
olhamo-nos como que perdidos um no outro
sem nos cansarmos, sem escapes
num prazer sensual, perfeito
paciência.... temos a paciência de apaixonados
percorremos nossos corpos com paixão
sem pressas, sem urgência
temos tempo, temo-nos um ao outro

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