terça-feira, novembro 13, 2007

uma folha de papel amarrotado....

A maneira mais crítica de se ver a vida é apalpá-la nua e crua, com os seus altos e baixos, relevos da sua consistência e forma; percorrê-la em todos os seus canais ... piso oco sem fundo.
Poucas pessoas conseguem ter persuasão da conciliação vida-ser; outras, mesmo com os olhos bem abertos ao mundo, andam na corda bamba, quebram o silêncio da noite e rompem a madrugada com soluços indiscritíveis e tropeços ...
Outras há ainda, que não encontram a definição próxima do seu objectivo de vida, de atingir a sua "felicidade" preconizada; pessoas essas que deambulam em seus sonhos de juventude e não encontram rumo para a realização na idade adulta, então infelizes, afogam as suas dúvidas em bares húmidos, semi escuros, vozes confundidas no eco da sala. No dia seguinte, sentem-se mais leves, flutuantes, mas sem resposta aos seus pontos de interrogação constantes e mais um fim-de-semana, e voltam a afogar-se no mesmo ciclo vicioso.
E ando para aqui a divagar, como sempre, sem nexo... who cares?!

Sem comentários: