quarta-feira, novembro 14, 2007

rosas...

para que servirão as rosas sobre seu dorso, cobrindo-o com tanta beleza, se a sua face está transparente de dor?
Espinhos cruzam cada pedaço do seu olhar, como que esfomeados de pavor e humilhação;
lembranças boas e más;
um vento brando e, clareia o olhar, pensa e voa longe dali, anos antes.
Reflecte..., imagens loucas envolvem o seu olhar distante, sombrio, vago.
Atravessa a estrada dessa vida, vê um trilho, absurdo, crê que o exagero dos nossos sonhos faz-nos entrar num labirinto;
grita, um eco e, perdida nesse pensamento, não o ouve;
onde está a fé da vida, o sonho de infância e o crer no futuro?

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