Na Terra dos Sonhos

num dia de verão, quando o Sol se afasta da terra, quando a Lua saboreia a brisa fresca de final de dia... olha o infinito do vermelho do céu e vagueia no risco da vida, quase se perde algures na imensidão do Oceano.

Já beijou muito chão com os pés descalços: já criou imagens nas sombras das esquinas; já visitou andaimes e tropeçou nas pedras de ruas entupidas por fantasmas e rostos sem cor.

Mas, nunca deixa de ver o Por-do-Sol na Terra dos Sonhos.

(se calhar continua algures num tempo qualquer... quem duvida da capacidade desta doida de se perder sempre nas palavras)