terça-feira, setembro 20, 2005

nunca é tarde...

Inicialmente a apatia tinha tomado conta dela numa dilação silenciosa do que fazer daqui para frente. Depois uma confusão de vozes numa vacuidade de decisões e de repente vê-se a olhar para o mar. O vento traga as diversas opiniões extorquindo-lhe os pensamentos, os segredos, os medos, os desejos; e num ósculo cálido sussurra-lhe idênticas situações ocorridas e a força e coragem com que foram combatidas.

Sentiu-se rasgar aquela folha de papel que a marcava para sempre. Pedaços restaram daquele vulcão e as labaredas iam sendo levadas pelo vento, tão devagar como uma toda história de uma vida.

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