terça-feira, setembro 16, 2008

soltos (I)

Pegou no flute e esgueirou-se para a varanda. A noite estava calma, cheia de luzes que dançavam pela cidade; ao longe num horizonte enfileirado de luzes via o outro lado. Senta-se longe de casa – longe do outro lado – mas ao mesmo tempo perto de casa, como se fosse ali ao lado, no outro lado da rua.
Não havia diferença do ali e o aqui, o antes e o agora. Aliás, nem se dava ao trabalho de pensar nisso.
Uma suavidade de noite, acalenta a alma de seres errantes outrora.
- “adoro o cheiro da noite”

1 comentário:

Ecdemomanias disse...

Eu também...
Voltei...Voltei...Voltei... para te melgar. Temos muito que falar.
Kiss
PS: O texto está muito cool!