Foi como se um raio de vida penetrasse no espírito traiçoeiro e elevasse uma onda de esperança. Como se tivesse um pouco de luz e vida. Pouco importa o dia, pouco importa se é dia ou noite, o que importa é ter-se esperança para continuar. Mas o dia era fatídico, sexta 13, ao som de louca musica, na confusão de luzes escuras, raiando uma imensidão de agitadas pessoas no meio da pista de dança, o olhar brilhantemente verde e o sorriso de menino maroto. Um aperto forte, um arrepio na pele e uma vontade louca de permanecer ali. Tudo parou, uma luz somente e os dois. Um número de telefone deixado em mãos fortemente dóceis e quentes, um sorriso.Foi um contencioso mais quente que ela teve, o abraço e seguro, as mãos vasculhando as suas costas e os carinhos naquela noite fresca de verão. Não podia ter terminado tão cedo, ela queria que as horas se transformassem em minutos e a noite fosse eterna.Os dias seguintes foram cheios de desejo, abraços, beijos e quenturas sensuais. E como sempre o relógio pára nessas alturas mas só por um minuto e tudo volta ao normal e é um sufoco no peito ter que perder o quente do seu beijo e o abraço forte, o calor das suas mãos e a maravilhosa companhia. Ela adorava ouvi-lo falar, um orador apaixonante.
No regresso da sua viagem, ele telefona “cheguei”. “Que bom”, ela respondeu, “precisamos conversar”.
- Não, não digas nada..... - e sorriu, mais uma vez.
(foto tirada da net)
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