Com o nome de «palanca» ou «malanca» distinguem-se em Angola três espécies, muito semelhantes no físico e nos costumes:
—A «palanca vermelha» (Hippotragus equinus), das três a mais abundante e espalhada em Angola, pois é comum em toda a província, com excepção das grandes florestas do Norte e das regiões desérticas da costa e do extremo Sul.
— A «malanca» ou «palanca da Rodésia», abundante em terras dos Luchazes e Cuando, até o Cubango e Cafima.
—Finalmente, a afamada «palanca negra», ou «palanca gigante», espécie exclusivamente angolana, muito rara e reduzida a algumas centenas de indivíduos, na região compreendida entre o curso superior do Cuango e o rio Luando.
São as três antílopes magníficos, da corpulência dos «olongos» atrás citados, caracterizados pela beleza opulenta dos quartos dianteiros, altivamente elevados, e que dão aos seus corpos linhas suavemente escorregadias, da frente para trás — e por lindas armações erguidas sobre cabeças equinas e constituídas por cornos recurvados como alfanges e primorosamente torneados.
Ambos os sexos são providos de cornos.
Embora tímidas e fugitivas, como todos os antílopes, as palancas, especialmente os machos, são agressivas e perigosas, quando feridas ou muito atacadas. Não só se defendem energicamente das agressões, como também atacam quem se lhes aproxima. Servem-se maravilhosamente das armações.
(autor desconhecido)
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