paciência
nem todos temos a paciência de um apaixonado;
nós temos a tranquila perseverança de saber esperar,
até quando?
num jantar a beira mar, nossos rostos nas sombras das velas
perdemo-nos no olhar um do outro e lá queremos permanecer,
os pratos vêm e vão, nossos dedos tocam-se
e deixam-se ficar assim, no calor um do outro,
falamos de quê? não importa...
música ambiente espalhada pela sala
o convite mudo, corpos colados
num movimento dos acordes distantes,
o café no remate final do jantar,
a lua abraça-nos e nós...
‘fica para a próxima’
quarta-feira, março 01, 2006
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