quinta-feira, março 02, 2006

hoje ainda, a espera

chove
chegamos ao mesmo tempo ... coincidência?
a manhã está absorta num cinzento deprimente
mas ao ver-te e ‘bom dia’ sorridente
todo o dia se torna prazenteiro
pingos gelados da chuva tocam o rosto
como se fosse um afago doce, quente
não sentimos o frio da manhã,
sentimos o calor da véspera,
sentimos nos lábios o gosto
de um beijo que ficou adiado
‘sim sei’
‘fica para a próxima’

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