as pálpebras
pesam dos anos que passam matreiros, com pressa, sem esperas
sem tempo para planos, agendas, rascunhos, correcções, nem dúvidas;
às vezes quando se juntam, encontram gotas salgadas da dor do tempo
dos desenganos, das traições e das mentiras,
das tristezas e desiluções, da saudade e da ausência,
apesar de protectoras, não têm o escudo contra a violência exterior
contra a miséria do interior das pessoas, que sufoca...
terça-feira, setembro 27, 2005
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