... ela sentia o seu corpo quente colado ao dela numa comunhão de sentimentosa língua quente no ouvido a contar espaços, carícias na nuca
sentia-o atrás como se fosse o seu próprio corpo e sufocava
ainda falta, deixa-te levar, sente
uma mão pegava-a na barriga aconchegando-os e outra percorria os seios, peito, pescoço, docemente, suavemente, sem pressas, num adágio sensual
a respiração com gosto a tabaco e café, no seu pescoço num bafo quente , o arrepio
palavras sussurradas indescritíveis,
puxou-o para si com uma mão a envolve-lo na nuca, sentia os cabelos pretos entre os seus dedos trémulos
puxou-o pela coxa com a outra mão
não sabia se queria virar já e tê-lo a frente, era tão bom senti-lo assim num encaixe de prazer, como se fossem exploradores, sem lhes escapar nada
procuraram a boca um do outro, numa ânsia de sentir o calor húmido de cada um
as línguas uniram-se com sofreguidão
tinha chegado a hora, voltou-se para ele, sentir aquele peito no dela…..
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