Terminei de ler - mais uma vez - este livro de Italo Calvino...
fala do antes e pós II War, a vida de uma família, o Pai anarquista kropotkiniano e depois socialista reformista e Mãe socialista intervencionista mas com fé pacifista; ele faz uma crítica ao facismo, além de dirigida à violência e à suspensão da liberdade crítica e à agressividade na política externa; definiu-se anarquista...mas optou pelo comunismo nãopor opções ideológicas, mas porque os comunistas era a força mais activa e organizada e, na altura o que contava eram as acções...
fala do cinema da época e como o cinema servia para satisfazer uma «necessidade de desenraizamento», de evasão... Fala de Frank Capra, Gregory Borzage como realizadores da época, dos filmes de Fred Astaire & Ginger Rogers - que continuam a ser uns musicais dignos de serem vistos e apreciados - os policiais de Charlie Chan - quem não viu?? :) - de Spencer Tracy, de Fellini...
«estas recordações fazem parte de um armazém mental muito meu onde não contam os documentos escritos mas só o casual depositar das imagens ao longo dos dias e dos anos, um armazém de sensações privadas que nunca quis misturar com os armazéns da memória colectiva»
fala da batalha, a lembrança de uma batalha, «quando muito deveria levantar algumas das grandes pedras que fazem de margem entre o presente e o passado, descobrir as pequenas cavernas atrás da fronte onde se colocam emboscadas as coisas esquecidas»...
compara a vida de um ser humano com uma Poubelle (caixote lixo) « a expulsão dos restos do dia coincidia com o terminar do próprio dia, e que adormecemos depois de termos afastado de nós as possíveis fontes de maus cheiros... não só por um natural escrúpulo de higiene mas para que amanhã ao acordarmos se possa iniciar um novo dia já sem termos de manifestar aquilo de que na véspera nos separámos para sempre»...
«...e é só de noite que os sons acham os seus lugares na escuridão, medem as suas distâncias, o silêncio que trazem à sua volta descreve o espaço...»
Uma boa sugestão de leitura, diria o Prof. MRS:)
fala do antes e pós II War, a vida de uma família, o Pai anarquista kropotkiniano e depois socialista reformista e Mãe socialista intervencionista mas com fé pacifista; ele faz uma crítica ao facismo, além de dirigida à violência e à suspensão da liberdade crítica e à agressividade na política externa; definiu-se anarquista...mas optou pelo comunismo nãopor opções ideológicas, mas porque os comunistas era a força mais activa e organizada e, na altura o que contava eram as acções...
fala do cinema da época e como o cinema servia para satisfazer uma «necessidade de desenraizamento», de evasão... Fala de Frank Capra, Gregory Borzage como realizadores da época, dos filmes de Fred Astaire & Ginger Rogers - que continuam a ser uns musicais dignos de serem vistos e apreciados - os policiais de Charlie Chan - quem não viu?? :) - de Spencer Tracy, de Fellini...
«estas recordações fazem parte de um armazém mental muito meu onde não contam os documentos escritos mas só o casual depositar das imagens ao longo dos dias e dos anos, um armazém de sensações privadas que nunca quis misturar com os armazéns da memória colectiva»
fala da batalha, a lembrança de uma batalha, «quando muito deveria levantar algumas das grandes pedras que fazem de margem entre o presente e o passado, descobrir as pequenas cavernas atrás da fronte onde se colocam emboscadas as coisas esquecidas»...
compara a vida de um ser humano com uma Poubelle (caixote lixo) « a expulsão dos restos do dia coincidia com o terminar do próprio dia, e que adormecemos depois de termos afastado de nós as possíveis fontes de maus cheiros... não só por um natural escrúpulo de higiene mas para que amanhã ao acordarmos se possa iniciar um novo dia já sem termos de manifestar aquilo de que na véspera nos separámos para sempre»...
«...e é só de noite que os sons acham os seus lugares na escuridão, medem as suas distâncias, o silêncio que trazem à sua volta descreve o espaço...»
Uma boa sugestão de leitura, diria o Prof. MRS:)
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